sexta-feira, 31 de julho de 2009

Morreu Sir Bobby Robson


Faleceu Bobby Robson, antigo treinador do Sporting e FC Porto. O inglês lutou por diversas vezes contra o cancro até aos 76 anos.
O ex-técnico, que já estava confinado a uma cadeira de rodas, lutou cinco vezes contra o cancro, nos intestinos em 1992, melanoma maligno em 1995, um tumor no pulmão direito e outro no cérebro em 2006, mas em 2007 foram descobertos vários nódulos cancerígenos, dos quais seria impossível recuperar.
Uma morte que me entristece imenso. É verdade que nunca treinou o glorioso, mas ainda assim tenho que reconhecer os valores quer tinha como homem e como tecnico de futebol. Todos nós desportistas e amantes do futebol, desejamos que a sua alma descanse em paz...
Sem duvida um verdadeiro exemplo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pela boca morre o peixe


Quando Kaka se transferiu para o Real, Laporta foi rápido a dizer "É uma contratação que não se ajusta à realidade do mercado. Na verdade, ela distorce as coisas, e isto é muito arriscado. Pagar uma quantidade destas por um jogador é algo exorbitante", sustentou o dirigente do clube catalão.
Poucos dias depois quando a transferência de Cristiano, Laporta reagiu assim sobre CR9- "Real Madrid está a distorcer os valores do mercado, nenhum jogador vale 94M"
Vem isto a propósito da transferência de Zlatan Ibrahimovic para o Barcelona, avaliada também em 90M, pois Sr Laporta um ex melhor do mundo não vale 65M, e o melhor do mundo com 24 anos apenas é irrisório valer 94M e agora avalia um jogador de 28 anos em 90M. Com todo o mérito e valor do sueco (para mim melhor avançado do mundo) e que assim coloca os 4 melhores jogadores da actualidade em Espanha, onde deixa o campeonato ao rubro, mas sr Laporta você calado é um poeta.
Faz lembrar um dirigente do Norte que mesmo ganhando se preocupa mais com os do Sul do que o seu umbigo.




domingo, 26 de julho de 2009

Tour 2009

Chegou hoje ao fim mais um Tour, foram 3 semanas de espectáculo, emoção e qualidade.
Ao contrário de cada prova, no meu entender, este Tour teve 3 vencedores. Sim, leram bem... passo a explicar.
Lance Armstorng- Prova fantástica para um ciclista que dispensa apresentações, conseguir ir ao pódio com os seus 37 anos e após ter visualizado as 3 ultimas edições no sofá é sem duvida brilhante, só ao alcance dos melhores.
Andy Schlek- Impossível pedir mais a este ciclista. Só não ganhou porque Contador é de outra galáxia. Também esteve brilhante e certamente que está satisfeito com a prova realizada.
Alberto Contador- O espanhol mais que vencer o Tour, venceu contra todas as adversidades, foi penalizado em tudo pela sua própria equipa, mas mostrou que é de outro campeonato. Venceu sem grandes problemas e nada de anormal acontecer, para o ano terá o tri.
De referir apenas que Johan Bruyneel ficou mal na fotografia, nunca um director desportivo foi tão penalizador e desrespeitante para o seu chefe de fila. A Astana merecia mais deste senhor.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

No meu arquivo encontrei isto....

Isto foi uma capa do jornal "O JOGO", sensivelmente há 2 anos.

Cada um tira as ilações que entenderem ..... eu não comento nada.

Jornal Record

Ainda, sou do tempo que o Record nos dava capas destas, irrealistas, e com pouco ou nenhum fundamento, no meu arquivo está também a garantir Totti e Kisandro Lopez no Slb por 5 anos. Uma fase que tornou o jornal Record sem ponta de credibilidade juntando assim ao seu anti - benfiquismo que era liderado pelos seus directores. Um jornal que parecia viver para prejudicar e "queimar a imagem Benfica". Muitos estão recordados ainda quando o presidente Luis Filipe Vieira apelou aos adeptos do nosso clube a boicotar este jornal... onde assumo que fui dos muitos que me juntei a esse grupo.
Contudo venho dar a mão à palmatória, vejamos...
Jorge Jesus, ainda ninguém o ligava ao Slb quando este jornal o garantiu como treinador a suceder a Quique, até no dia seguinte ao Slb comunicar à CMVM que Quique era para manter, este jornal garantia que este comunicado era falso e reafirmou que Jesus vinha a caminho. Durou 2 meses, mas tinham razão.
Poucos dias depois, antes de toda a concorrência este meio de comunicação social lançou o nome de Ramires, no dia seguinte Slb comunicava a sua contratação.
Saviola, Schaffer, Javi Garcia, Weldon idem idem, foram todos falados em 1ºmão por Record, e mais.... foram apenas estes os nomes que lançaram, ainda não falharam nenhum.
Uma coisa neste momento é certa, à fuga de informação na Luz e Record é sem dúvida o único jornal credível a "lançar" nomes.
Custa-me, mas tive que admiti-lo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20-07-1979 / 25-01-2004

Nunca serás esquecido, faria hoje 30 anos o nosso Miki.
simão sabrosa

«Claro que gostava de voltar ao Benfica»

Entrevista de joão bonzinhoEnviado-especial de A BOLA a Espanha e colaborador de JDP

MADRID — Duas épocas em Espanha, duas vezes 4.º com o Atlético de Madrid. Expectativas para este ano?
— Mantenho a expectativa que já tinha para a última época, porque já devíamos ter terminado a Liga no 3.º lugar. Pela equipa que temos, pelo grande esforço que o clube fez para ter um grupo tão forte, pelo que jogámos em boa parte do campeonato, devíamos ter ficado em 3.º e não terminado em 4.º, com aquele sofrimento todo para nos qualificarmos para o play-off da Liga dos Campeões, numa guerra com o Valência e com o Villarreal, por exemplo, que acabaram de fora.
Conseguir o acesso directo para a Liga dos Campeões é o grande objectivo. Em Portugal estava habituado a jogar para ser campeão, mas agora, no actual momento do Atlético de Madrid, o grande objectivo tem de ser entrar directo na Liga dos Campeões, a grande competição europeia de clubes e a prova na qual todos os jogadores querem estar.

- Quer dizer que o Atlético não pode ambicionar mais na Liga espanhola?
- Não, não quer dizer isso, porque se o clube continuar com esta aposta, a trabalhar como está a trabalhar, mantendo a base da equipa, que é o mais importante em todos os clubes, dentro de dois/três anos pode perfeitamente estar a lutar pelo título. Mas neste momento o Barcelona tem uma vantagem considerável sobre os adversários, porque tem uma equipa formada, com muitos jovens que cresceram no clube, e um futebol fantástico. O Real Madrid, por seu lado, está a querer reconstruir uma grande equipa e vamos ver o que vai conseguir fazer já este ano. Seja como for, o Atlético deve ambicionar tudo, com a noção de que o seu objectivo principal é, no imediato, entrar na Liga dos Campeões.

- Está arrependido de ter saido do Benfica? Tem saudades?
- Nunca devemos arrepender-nos destas decisões. Claro que existe aquela saudade. Foram seis anos muito bons, nos quais consegui mostrar realmente o meu valor. Estive muito anos no Sporting na fase de formação, apenas dois anos como profissional, e por isso foi no Benfica que vivi a minha grande afirmação como profissional de futebol.
Tive momentos muito bons e alguns momentos maus, como todos os profissionais, mas os momentos bons que tive no Benfica foram excepcionais, ajudaram-me a crescer e a tornar-me melhor jogador. O facto de ter sido capitão muito jovem também foi muito importante para o meu crescimento. Tenho a certeza de ter conquistado as pessoas do Benfica.

- Como recorda hoje os primeiros tempos no Benfica?
- Não foram fáceis. Recordo perfeitamente que nos primeiros seis meses senti dificuldades, de vária ordem, e custou-me um bocadinho voltar a adaptar-me ao futebol português. Digo isso porque no primeiro ano no Barcelona, o treinador Van Gaal quis mudar a minha forma de jogar. Eu era um jovem que pegava na bola e gostava era de ir num um contra um, estava naquela idade de querer fintar, e quando cheguei ao Barcelona Van Gaal quase me obrigou a jogar sempre a dois toques.

- Mas até que ponto foi Van Gaal importante na sua evolução como jogador?
- Muito importante. Devemos tirar sempre o melhor que podemos de qualquer treinador. No fundo, todos eles têm coisas boas. Aprender é um acto de inteligência, mostra que queremos evoluir. E eu felizmente tive grandes treinadores. Van Gaal era um treinador que trabalhava muito bem no campo. Ele preparava treinos fantásticos, quase sempre com bola, que José Mourinho executava. Com eles, evolui muito tecnicamente. Tínhamos treinos só de técnica - controlar a bola, passá-la, centrá-la, rematá-la. Hoje, sou melhor jogador também graças a essa aprendizagem no Barcelona.

- Primeiro ano difícil em Barcelona mas, pelos vistos, muito útil...
- Sim, difícil, porque Figo e Rivaldo eram os titulares, e não joguei o que gostaria de ter jogado. No segundo ano, já sem Figo, fui praticamente titular com o treinador Serra Ferrer. E só não joguei na parte final porque me lesionei e a troca de treinadores (Ferrer por Resaxch) também não me beneficiou. Foi, aliás, também isso que me fez decidir sair de Barcelona. Há pessoas que pensam que fui dispensado, mas não. O Barcelona estava um pouco instável, tinha trocado de treinador, tinha trocado também de presidente, e eu é que pedi para sair, porque sentia que iria voltar a viver um período muito difícil.

- E lá apareceu o Benfica...
- Apareceu o Benfica mas também o Sporting, só que o Sporting acabou por desistir, porque queria que o Barcelona me emprestasse e o Barcelona só queria vender-me. Vim para o Benfica porque o Benfica era o único clube que aceitava pagar o que o Barcelona pedia. Como profissional de futebol, apesar do carinho especial que tinha e tenho pelo Sporting, não podia deixar de aceitar o convite do Benfica. Houve pessoas ligadas ao Sporting que pareceram não entender isso, mas não ia ficar sem jogar, não é?...
A verdade é que vim a passar seis anos fantásticos no Benfica, não ganhando o que queria ganhar, eu e o clube, mas que me deixaram muitas, muitas saudades.

- Continua a sofrer pelo Benfica?
- Agora sofro de maneira diferente. Vejo os jogos sempre que posso, em casa, faço as minhas críticas, como todos os adeptos [sorri], porque agora sou um adepto e vibro e comento como tal, é normal [sorri de novo]. Mas tenho saudades, sim, saudades de jogar na Luz. Tocou-me muito despedir-me do Benfica. Recordo que na sala de imprensa, quando me despedi, chorei. Foram seis anos muito bons.

- Balanço destes dois anos em Madrid: como foi a adaptação à vida espanhola?
- Voltou a não ser fácil porque vivi sempre com a família durante os anos em que estive no Benfica. Tinha as minhas rotinas. Estava habituado a ir buscar a Mariana à escola, e o Martim, a levá-los, enfim, tudo aquilo que um pai faz. Quando vim para Madrid optámos por dividir a família, porque a Mariana começou na 1.ª classe.Felizmente, correu tudo muito bem, a Mariana é uma óptima aluna, tem excelentes notas, e acho que valeu a pena a dificuldade, para mim e para eles, da distância. Mas não é fácil, realmente, estar longe deles, é um silêncio enorme em casa... Aos poucos, com a competição, muitas vezes com dois jogos por semana, vamos superando essa ausência. Além disso, eles vêm muitas vezes a Madrid, quase sempre que jogamos em casa, de quinze em quinze dias

- Como é a relação da Mariana, já com 8 anos, com o futebol e com a profissão do pai?
- Tem a noção exacta de tudo. Fica orgulhosa quando pedem autógrafos ao pai. O Martim, que faz os 6 anos em Setembro, não tem ainda a noção do que o pai faz. A Mariana sim, e ao mesmo tempo sente muito o afastamento. Ainda no outro dia perguntava porque tinha de partir outra vez para Madrid. Voltei a explicar-lhe e ela saiu-se com esta: 'Ah, era muito melhor quando jogavas no Benfica'. Até me comovi.

- E gosta de ver os jogos?
- Gosta muito, fica super atenta e pergunta tudo, porque perdemos, porque fiz assim ou assado. Gosta de estar a par de tudo, mostra muito interesse naquilo que o pai faz e eu adoro explicar-lhe, porque todos esses momentos são únicos. E tão depressa não esqueço ela ter dito que era muito melhor quando estava no Benfica... Senti um aperto no coração quando a ouvi, mas é a pensar no futuro deles que também aceitamos estes desafios.

- Mas a sua vida aqui estabilizou; vive numa zona tranquila...
- Sim, vivo mesmo ao lado do centro de treinos. Quando estava no Benfica, tinha que acordar muito cedo; vivia em Cascais, tinha de ir para o Seixal e demorava sensivelmente hora e meia. Aqui, até porque estou sozinho, optei então por viver mesmo ao lado do trabalho, numa zona tranquila.

- Gosta de viver em Espanha?
- Gosto, gosto. A adaptação à vida espanhola foi fácil.

- E à comida?
- Também. Come-se bem em Espanha e a comida não é muito diferente da nossa. Não é que vá todos os dias ao restaurante, porque não vou, aliás, como a maior parte dos dias em casa porque tenho de cuidar da minha alimentação, mas há muitos bons restaurantes.

- Quem lhe faz a comida?
- Uma empregada. Mas às vezes faço eu ao jantar...

- E gosta de cozinhar?
- Desenrasco-me. Coisas que não sejam muito difíceis e que têm a ver com a alimentação que preciso, massas, frango grelhado, sopa, saladas, arroz, e, sim, gosto de o fazer. Sempre me cuidei ao máximo. Alimentação e descanso são fundamentais para um profissional de futebol. Há, aliás, três coisas essenciais nesta profissão: treinarmos bem, alimentarmo-nos bem e descansarmos bem. É tão importante treinar bem como descansar bem.

- Isso ajuda-o a não ter lesões...
- No primeiro ano aqui, em Madrid, até tive algumas a que não estava habituado, e sofri um bocadinho, sobretudo porque queria jogar rápido e complicava a recuperação. Mas a época passada correu-me sem problemas, tive apenas uma lesão, num jogo contra o Getafe, quando o Casquero caiu em cima do meu joelho direito...

- Casquero? Não foi com Casquero que Pepe teve aquela infeliz cena no final do campeonato?
- Sim, foi com ele.

- Que comentário lhe sugere o que aconteceu?
- Mandei uma mensagem a Pepe logo a seguir àquele jogo. Não quis ligar-lhe porque acho que naquele momento não apetece falar com ninguém. Fiz questão de lhe mandar uma mensagem a que ele me respondeu, uma mensagem de apoio, a dar-lhe força. Até no meu balneário, quando os jogadores me perguntavam como foi possível ele ter feito aquilo, fiz questão de dizer que o Pepe é um extraordinário rapaz, um jovem muito tranquilo, um jogador muito respeitador, que não cria confusões com ninguém, super divertido. É muito difícil explicar o que aconteceu, mas ele não é nada daquilo, nada agressivo, nada do que as imagens deixam entender. Acredito que nem ele próprio conseguirá explicar o que lhe passou pela cabeça.

- Estava a ver o jogo na TV?
- Sim, estava a ver em directo.

- Pensa que Pepe vai superar facilmente a situação?
- Sim, sem dúvida. As pessoas adoram-no no Real Madrid, sabem do valor dele, é um dos melhores centrais do campeonato espanhol. É um jogador muito forte fisicamente, foi apoiado pelos companheiros e pelo clube, e as pessoas praticamente já esqueceram o que aconteceu. Pepe voltará a jogar ao seu melhor nível.

- A sua adaptação ao futebol espanhol foi mais fácil ou difícil do que esperava?
- Foi boa, ao futebol espanhol e ao clube. O Atlético de Madrid é um clube grande em Espanha, e aqui é como se todos fossemos uma só família, conhecemo-nos todos, jogadores, funcionários, directores, todos, e estamos muito próximos. Os jogadores novos são muito bem recebidos, muito acarinhados pelos mais velhos que já cá estavam, e isso é muito importante, era o que fazíamos no Benfica. Saber receber os que chegam é fundamental para o espírito do grupo, porque a adaptação de quem chega é sempre um pouco mais difícil, aos métodos de trabalho, ao clube, a uma nova cidade. Quanto mais rápido um novo jogador se adapta, mais rápido a equipa beneficia dele.

- Como viu esse louco movimento à volta da chegada de Cristiano Ronaldo ao Real Madrid?
- Tudo o que foi montado em volta do Cristiano vai fazer com que ele tenha muito mais pressão do que já iria ter. Mas ele também já está habituado à pressão, saiu muito novo quando foi para Manchester e rapidamente conquistou as pessoas. O futebol espanhol é, porém, diferente do futebol inglês, e ele vai ter que ser muito forte psicologicamente para aguentar tudo. Sabe que se já era notícia em Manchester, aqui vai ser muito pior, vai ser notícia por tudo e por nada, bastará respirar. Espero que ele consiga atingir tudo o que deseja e que consiga corresponder às expectativas elevadas.
No Manchester, julgo que a equipa estava montada para ele, aqui no Real vai encontrar uma equipa nova, que ainda está a ser construída, e toda a gente vai ficar à espera do que ele vai fazer. Espero que se as coisas correrem mal não o culpem a ele, ou pelo menos só a ele. Já se sabe que é mais fácil culpar um jogador que custou 94 milhões do que outro que já está no clube há um par de anos. Mas acredito que o Cristiano vai ter sucesso porque é um jogador com muita qualidade. Acredito que esteja preparado psicologicamente para todo este tremendo desafio, mas deve saber que isso requer uma preparação quase diária. Aqui vão esperar que ele seja o melhor marcador, que decida todos os jogos, vão cair sobre ele as comparações com Messi, o que faz um, o que faz outro, vai ser uma pressão constante. Não vai ser fácil mas acredito que triunfará.

- Satisfeito com o seu rendimento até agora?
- Nesta segunda época, sim, claro que podemos dar sempre mais, mas neste segundo ano fui já o Simão que era no Benfica. Marquei menos golos, é certo, marquei dez golos, mas também jogo agora numa posição diferente e sobretudo com funções um bocadinho diferentes. No Benfica, com Fernando Santos, tinha muita liberdade, jogávamos com o losango e eu por trás dos dois avançados, e às vezes até mesmo a avançado, numa posição que também gosto. Aqui estou mais encostado à linha, a pensar mais na equipa, ataco mas também defendo muito mais. Tenho de estar sempre em movimento e sempre disposto a atacar e a defender. Também gosto de o fazer, já estou habituado e sinto-me bem. E no final de cada jogo gosto de saber quantos quilómetros corri, quantas bolas recuoeri, enfim...

- E quantos quilómetros corre em média por jogo?
- Entre 11 e 12 quilómetros. É muito para um jogador com as minhas características, na minha posição, como extremo. Só faço esses quilómetros porque tenho de ajudar muito a defender, e é verdade que por vezes sinto que me falta alguma frescura para atacar, mas já estou habituado a esta forma de jogar e tento melhorar o rendimento.

- Mesmo com mais dois anos e contrato com o Atlético, passa-lhe pela cabeça voltar ao Benfica?
- Claro que passa, mentiria se dissesse que não. Mas tenho mais dois anos de contrato e não quero voltar ao Benfica para acabar a carreira. Gostava de regressar para ser uma mais valia, e se tiver de acabar a carreira no Benfica acabo mas só depois de voltar a jogar com total condição, sendo mais valia para a equipa. De contrário, não. Vou fazer 30 anos mas tenho ainda mais seis/sete anos a bom nível. E nunca voltarei ao Benfica a pensar na reforma.

- Quatro/cinco anos no estrangeiro são suficientes para si?
- Acho que sim. Já ouvi alguns rumores sobre o Atlético querer renovar contrato comigo, mas até hoje ninguém falou de nada, são apenas rumores que se ouvem aqui ou ali.. Tenho mais dois anos de contrato, estou feliz, nunca escondi que gostaria de um dia jogar em Inglaterra, e se vier a renovar pelo Atlético acredito que isso já não venha a suceder. Mas nunca se sabe. E reafirmo que gostaria também de voltar ao Benfica. Veremos.

- Porque não foi para o Liverpool em 2005?
- Porque o presidente Luís Filipe Vieira não quis. Por momentos, chegou a parecer que o acordo entre os dois clubes estava feito mas em poucos minutos tudo se desfez.

- É verdade que chegou a estar dentro de um avião para partir?
- Não, dentro do avião não estive. Mas estive à porta do aeroporto, dentro de um carro, à espera. Lembro-me que estava num estágio da Selecção, mister Scolari deu autorização para sair porque era o último dia de inscrições e se fosse para o Liverpool tinha de viajar, fazer exames médicos, assinar e ser registado o contrato até ao final da tarde desse dia. Mas o presidente do Benfica não autorizou a minha ida.

- E porque não foi para o Valência no ano seguinte?
- Nesse caso foi porque eu não cheguei a acordo com o clube. Só isso. Viajámos para lá, o presidente do Benfica fez o acordo mas eu não. E voltámos para Lisboa.

- Esteve seis anos no Benfica, conhece bem a realidade do clube. Apesar de tantos investimentos, o que lhe parece, porque não tem o Benfica conseguido conquistar mais títulos nos últimos anos?
- Não é fácil falar. Fui capitão, tenho lá muitos amigos, muitas raízes. Não é fácil e não quero ser mal interpretado. No futebol é preciso medir bem as palavras que vamos dizer e por vezes somos criticados por sermos sinceros. Mas acho que o Benfica tem de criar a sua estabilidade, criar novamente uma base de jogadores onde assente essa estabilidade. É preciso dizer que o presidente Luís Filipe Vieira fez um grande trabalho no Benfica, fez o centro de estágio, que era essencial, deu credibilidade ao clube, em Portugal e no mundo, e todos sabemos como o Benfica estava e como tem hoje condições fantásticas, do melhor que há.
Mas os adeptos não ficam satisfeitos só com isso, os adeptos querem títulos. Também estive lá alguns anos sem ganhar nada, e depois conquistámos um campeonato, uma taça e uma supertaça, e no meu entender acho que também foi pouco. O Benfica tem pois de criar estabilidade para fazer frente ao FC Porto, que há muito tem no essencial uma estrutura estável. Espero que rapidamente o Benfica o consiga e tenho a certeza que o presidente vai continuar a fazer tudo para dar essa estabilidade ao clube. É preciso criar nova estrutura de jogadores importantes, mantê-la e ir depois retocando. A época passada só lá estavam três ou quatro jogadores do meu tempo.

- Vive-se uma pressão diferente no Benfica?
- No Benfica a pressão é muito maior do que na maioria dos clubes, o Benfica é um clube muito emocional, é o clube que vende, é o clube de que todos falam, adeptos ou adversários. Num certo sentido, comparo muito o Benfica ao Atlético de Madrid, onde se passa facilmente do 80 poara o 8 e vice-versa. Fazemos um jogo muito bom e logo vamos ser campeões, fazemos um mau e já ninguém presta. No Benfica, há pressão de todo o lado, até da própria imprensa. As capas dos jornais não são quase sempre sobre o Benfica?

- Vem aí o seu regresso ao Estádio da Luz [amanhã] e será a primeira vez que lá joga com outra camisola. Como vai ser?
- Ainda nem pensei muito nisso. E é melhor nem pensar. Verei no momento o que vou sentir. Acredito que serei bem recebido, por tudo aquilo que fiz no Benfica. Julgo que as pessoas gostam de mim e não ficaram chateadas pela minha decisão de sair, porque sabem que o fiz a pensar no futuro da minha família. Mas só quando entrar na Luz saberei como vou sentir-me.

- Como é a sua relação com os adeptos do Benfica?
- Muito boa. Sempre que poso vou lá ver jogos. Começam a cantar e pedem-me para regressar.

- Que jogos viu na Luz mais recentemente?
- Fui ver o Benfica-Sporting da época passada, no qual o Reyes marcou um golo.

- Qual a melhor recordação que tem da Luz?
- Quando fomos campeões e chegámos a Lisboa, para festejar com os adeptos, e encontrámos o estádio cheio Uma loucura inesquecível. Todo aquele dia foi especial. O Benfica é um clube fantástico, e quando ganha os adeptos são imparáveis.

- Há quem defenda que um título ao Benfica já não chega...
- Compreendo. Quando ganhámos em 2005 também pensámos que no ano seguinte seríamos de novo campeões. E voltamos à questão: em tudo é preciso estabilidade, até no treinador. Fomos campeões com Trapattoni mas logo ele saiu. Depois veio o Koeman e tudo recomeçou, a adaptação ao treinador, adaptação do treinador aos jogadores e ao clube, depois o novo treinador quer contratar outros jogadores... Enfim. É preciso dar tempo. O Benfica precisa de manter um treinador, de encontrar a pessoa certa, e dar tempo. Espero que seja Jorge Jesus, que conhece o Benfica e a história do Benfica, e conhece bem o futebol português.Com ele, acredito que o Benfica possa começar a encontrar o caminho.

- É sócio do Benfica?
- Sou sócio e tenho dois lugares no estádio.

- E os seus filhos?
- Não são, mas vou fazê-los sócios. Eles não têm de ser do Benfica ou do Sporting porque o pai é, devem sê-lo por gostarem de um clube, e eles gostam do Benfica, eles é que decidem. Por isso vão ser sócios. Além disso, quando for presidente vou precisar dos votos deles... [gargalhada] Estou a brincar, mas nunca se sabe... Os dois lugares no estádio estão em meu nome mas obviamente são da Mariana e do Martim.

- Foi só a brincar ou admite ser alguma coisa no Benfica que não jogador de futebol?
- Neste momento não penso nada disso.

- Mas admite ou não?
- Gostaria... mas não penso nisso. Quero continuar a jogar futebol ao mais alto nível, sem lesões, e poder um dia regressar como jogador ao Benfica, nas minhas melhores condições. E depois, como se costuma dizer, o futuro a Deus pertence... mas com o nosso trabalho.

- O Benfica volta a reforçar-se bastante. Pode discutir o título esta época?
- Vou torcer por isso. O Benfica como grande clube que é tem de lutar sempre pelo título. E acredito que encontre melhores condições para o fazer esta temporada. Por ser o campeão, o FC Porto parte com alguma vantagem. Mas é um recomeço e todos estão a zero. Sporting, Benfica, FC Porto, sobretudo, estão sempre na luta, mas atenção a Braga e agora Nacional da Madeira, equipas que aproveitarão um deslize dos grandes.

- Já pensou como vai ser marcar um golo, agora, na Luz?
- Já comecei a receber mensagens de amigos a pedirem-me, a brincar, 'por favor não marques ao Benfica'... Como profissional, claro que se tiver oportunidade tentarei marcar. Mas ainda bem que é um jogo amigável. Se marcar não festejarei. E espero que seja uma grande festa para todos. Para mim vai ser de certeza porque é o meu regresso ao Estádio da Luz. Mas vou tentar ser eu mesmo.
Como apurar a Selecção Nacional?
Simão Sabrosa diz que todos estão conscientes das dificuldades. Fala no divórcio dos adeptos e de como é a equipa que tem de os recuperar

- E a Selecção? Não está nada fácil chegar ao apuramento para o Mundial...
- Temos consciência do momento em que estamos e do que precisamos fazer para estar no Mundial. Não vai ser fácil, ainda no último jogo só vencemos no último minuto quando já estávamos todos desesperados. Mas vamos jogar contra a Hungria e Dinamarca cheio de vontade de vencer. Temos de vencer.
Temos consciência do que de mau fizemos e do que é preciso melhorar e aonde queremos chegar. Não basta conversar. Temos nível superior aos adversários e merecemos estar no Mundial mas é preciso prová-lo em campo. Enquanto for possível vamos lutar. Claro que queríamos ter mais pontos. Ninguém mais do que nós o queria. Sabemos que era impensável perder aquele jogo com a Dinamarca em Alvalade. Era impensável empatar em Braga com a Albânia. Mas esperamos que venha agora um momento bom e que consigamos estar ao melhor nível. Não a cem por cento mas a 200 por cento.

- As pessoas divorciaram-se da Selecção?
- Sentimos isso um bocadinho, é verdade. Temos de as reconquistar novamente. O que fizemos no passado traduziu-se numa imensa festa e essa festa agora esfriou. Temos de ser nós, ganhando, a trazer os adeptos de volta à Selecção. Independentemente de jogarmos bem ou mal, agora o mais importante é ganhar. De qualquer maneira. Como na Albânia, com o Bruno Alves a avançado e a dar tudo por tudo como naquele último minuto. Se não tivéssemos ganho aquele jogo teríamos as nossas férias completamente estragadas, ninguém duvide...
O OUTRO LADO DE SIMÃO

O inesquecível golo em Liverpool

- Prato preferido?
- Bacalhau à Brás. Mas gosto de muitos outros. Gosto muito de massas, por exemplo.

- Comida espanhola?
- O Chuleton, uma costeleta enorme, uma carne maravilhosa. E gosto de um bom arroz, de uma paella de qualquer coisa.

- Vê muita TV?
- Portuguesa.

- Programa?
- Sempre que posso acompanho o programa do Luís Miguel Pereira na SportTV. O Luís é um amigo e sempre que posso gosto de acompanhar o seu trabalho. E os Gato Fedorento. Sou amigo deles, são quase todos do Benfica... [riso]

- Gosta de ver futebol?
- Gosto.

- E adormece?
- Com o futebol italiano, às vezes [gargalhada]. Dá às duas da tarde, a seguir ao almoço, sempre dá aquela moleza [nova gargalhada]...

- Relação com a imprensa desportiva em Espanha?
- Óptima relação. Sou um jogador acessível. No Benfica, talvez não fosse tanto pelas regras que o clube tinha. Regras diferentes. Aqui é tudo mais aberto, dão liberdade para falar, devemos apenas dar conhecimento do clube. Em Portugal há muito aquela ideia da contenção verbal, do blackout, os clubes querem controlar mais, mas é importante darmos trabalho aos jornalistas para que eles não tenham que inventar. Vivemos do que fazemos e os jornalistas vivem do que nós fazemos. Precisam de ser alimentados e é importante que os jornais falem promovendo os clubes, o espectáculo, os jogadores e o futebol.

- Música preferida?
- U2, e a voz de Bono Vox., essencialmente. Gosto de hip-hop. Gosto dos Da Weasel, ouço muita música portuguesa.

- Bebida?
- Água.

- Um filme?
- Braveheart, com Mel Gibson.

- Um actor?
- Mel Gibson.

- Uma actriz?
- Angelina Jolie.

- Um estádio?
- O Estádio da Luz.

- Melhor golo que marcou?
- Ao Liverpool, pelo Benfica, em Anfield Road, em Março de 2006.

- Um sonho?
- Voltar a ser campeão nacional.

- Uma equipa que goste de ver jogar?
- Barcelona.

- Um jogador não português?
- Levado pela onda, diria Messi. Mas não, vou pelo Iniesta. Joguei com ele, conheço-o, é um jogador absolutamente fantástico.


- Jesualdo Ferreira é um treinador seu bem conhecido. Com ele trabalhou muito tempo nas selecções, nos sub-21, e no Benfica. É o primeiro treinador português tricampeão nacional no FC Porto. Um comentário:
- Sempre falei do professor em entrevistas, quando o defrontei, etc, nunca tive problema em falar dele, só tenho é pena que ele por vezes não diga o que sente em relação a mim. Talvez por ser treinador do FC Porto e as pessoas do FC Porto não gostarem de mim, Talvez tenha ali uma barreira que o impeça de falar naturalmente de mim. Mas eu sempre falei bem dele, e repito, é um grande treinador, com provas dadas, e fico contente por ele. Sempre me ajudou muito, ajudou-me quando cheguei ao Benfica, foi meu treinador na selecção de sub-21, sempre joguei com ele. Teve azar no Benfica e não conseguiu resultados, e foi certamente mais fácil consegui-los no FC Porto pela tal estrutura estabilizada que encontrou. Felicito-o mais uma vez por ter sido outra vez campeão, só tenho pena que não o tivesse podido ser no Benfica.
Quando a tragédia lhe bateu à porta
Simão perdeu um sobrinho (filho mais novo do seu irmão Serafim) em condições trágicas. Mas fala disso com enorme coragem. «É preciso olhar em frente»

- Viveu enorme tragédia [o falecimento dum sobrinho, filho mais novo do irmão Serafim] ainda antes de terminar o campeonato. Como lidou em Espanha com tudo isso?
- Jogando. Foi a única maneira. Custa-me muito estar longe do meu irmão e restante família depois do que aconteceu. Ele perdeu um filho que era a alegria da casa, eu perdi um sobrinho que era como se fosse mais um filho, a família perdeu uma criança muito querida. Parti de imediato quando soube do que acontecera, e quando regressei a Espanha o treinador perguntou-me o que queria fazer. Disse-lhe que queria jogar. A única maneira de irmos vencendo a dor é retomarmos aos poucos a nossa vida. É o que têm conseguido fazer o meu irmão e cunhada, apesar de sempre com acompanhamento psicológico. Eu e a minha mulher, Filipa, também tivemos de explicar aos nossos filhos tudo o que acontecera a conselho dos psicólogos. É muito difícil mas ao mesmo tempo é bom falar diso. Precisamos de olhar em frente, sentindo as tremendas saudades, mas continuando a vida, porque outros precisam de nós. Gostava de estar perto, ali ao lado do meu irmão, mas ele sabe que estou com ele mesmo a muitos quilómetros de distância.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Liedson escreve à Federação para jogar na Selecção

"O avançado do Sporting enviou uma carta à Federação portuguesa de futebol (FPF), onde manifestou vontade de jogar ao serviço da Selecção Nacional.

A FPF informou o seleccionador Carlos Queiroz de toda a situação e pediu ao treinador um parecer técnico. "

Levezinho é um excelente jogador, com a saída de Lisandro é certamente o melhor avançado a jogar em Portugal, acho que isso é incontestável. Em termos de qualidade teria sem dúvidas lugar na frente de ataque da selecção, esta que tem sido a sua maior lacuna.
Certamente que se Dunga um dia tivesse lembrado dele, o jogador brasileiro não teria interesse em representar a equipa das quinas.
Digo mais, quase afastados do Mundial, será que merecerá a pena naturalizar mais um jogador "apenas" para disputar um Europeu à porta dos 35 anos?

Sem colocar em causa o valor do jogador, sou da opinião que há valores e ideais superiores a isso.

Mas, quando se abre um precedente......

terça-feira, 14 de julho de 2009

Antevisão Liga Sagres 09-10


Apesar de estarmos a mês e meio de encerrarmos o mercado de transferências, a verdade é que já falta menos de um mês de iniciar as provas oficiais da Liga Portuguesa e todas as equipas já estão ao trabalho, preparando a próxima epoca com maior cuidado. Por isso venho aqui deixar uma breve análise dos 3 grandes, dos candidatos ao título.


Porto- O tetra campeão nacional parte em vantagem. Perdeu 2 dos seus jogadores fundamentais, mas é uma equipa que sempre soube dar a volta por cima às saidas que teêm acontecido anos após ano. Possivelmente com Jesualdo o Porto vai mudar de sistema táctico, pois Beluschi sempre foi um jogador com características para jogar no lado direito do ataque, e acredito que estejam a preparar um 4-4-2. Com Beluschi e Rodriguez a extremos e um reforço a fazer companhia a Hulk, possivelmente Falcão.

Necessita- De um avançado para colmatar Lisandro. Alguém que faça a ligação da equipa como Lucho, neste momento não há. E com todo o respeito, mas Rolando seria um bom suplente, para mim é um titular vulgar para uma equipa destas.


Sporting- A equipa leonina apenas com uma contratação, mas num jogador de grande qualidade e valor terá sem dúvida uma palavra a dizer. Paulo Bento começa a ter um bom grupo, apesar das lacunas de alguns sectores da equipa, poderá ser disfarçado pelo entrosamento e estabilidade que a equipa tem tido. Há quanto tempo o Sporting estava sem vender? Muita atenção a esta equipa, pois para mim Paulo Bento tem sabido sempre gerir da melhor forma dos argumentos que dispõe.

Necessita- De um lateral direito e esquerdo com valor, Abel e Grimi dá para disfarçar durante uma série de jogos, agora durante uma época duvido muito. Penso que os quilos a mais de Roca e a instabilidade à volta de Miguel Veloso deixam a desejar um n6 a sério, para o vértice mais recuado do losango. Falta também um companheiro para Liedson.
Não queria entrar por aqui, mas penso que Veloso não tem condições para continuar com Paulo Bento.


Benfica- Sem dúvida a época que inicia que menos expectativas me cria, espero que seja bom, isso porque ando cansado de desilusões e assim possa ser surpreendido. Reforço a ideia, ou Jesus faz a diferença ou estamos condenados ao insucesso, pois sem dúvida que a equipa é mais fraca que na época anterior. Espero que Schaffer me surpreenda, porque David Luiz nunca será lateral e torço o nariz a Sepsi e Jorge Ribeiro. Em compensação estamos perante um sistema que favorece muito mais Cardozo. Não me interpretem mal, porque não desejo mal a ninguém, mas arrisco-me a dizer que a lesão de Suazo foi o melhor que aconteceu ao SLB os ultimos 2 anos. Em Dezembro, o n7 só entrava a espaços e tinha os adeptos todos em cima dele, felizmente os dias de hoje são outros.

Necessita- Um guarda redes, espero que Rui esteja atento, ou os olheiros do Slb só viram Andujar? Claro, falta um verdadeiro trinco, tipo como Jesus tinha Garces no Belem e Vandinho no Braga, não temos nenhum jogador assim, um jogador mais estático e que lidere todo o meio campo. E um avançado, tendo em conta que jogamos com 2, e Nelson Oliveira ainda é muito jovem, Mantorras não conta e Nuno Gomes já foi útil, falta uma verdadeira alternativa a Cardozo e Saviola. Haja dinheiro, nem que se venda Luisão.

Coloquei as equipas por ordem de favoritismo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vence por todos que estão contigo....

Tumor cerebral diagnosticado a John Hartson
ANTIGO JOGADOR DE ARSENAL E CELTIC

John Hartson, antigo internacional galês, hoje com 34 anos, foi diagnosticado com cancro no cérebro e testículos. O ex-jogador começa agora tratamentos de rádio e quimioterapia.
A família tornou pública uma declaração de apoio ao galês. «Toda a família, bem como amigos do John, estão a fazer tudo para o apoiar e a rezar para que se cure completamente»,


Este é provavelmente o post que coloco com maior dor e dificuldade. Sinceramente, nem sei por onde começar.
Sem dúvida que estamos perante um ex jogador de grande nível e que ainda deixa muitas saudades esencialmente aos adeptos do Celtic. Hartson que sempre se distingui por ser um vencedor, está agora a enfrentar "o adversário mais difícil que encontrou", mas estou em crer que agora e como sempre, vai dar a volta por cima e marcar um grande golo pela VIDA. Infelizmente este não é o 1º caso, e certamente não será o ultimo no desporto, mas acima de tudo desejo o mesmo sucesso que teve há alguns anos Lance Armstorng, que se tornou numa referência para muitos de nós.
Esta é uma situação que ninguém merece, mas os campeões só teêm um caminho que é o de vencer.

Aqui está mais uma demonstração que o dinheiro é importante, mas do que ele vale se não houver saúde?

Hartson agora entra em campo (luta pela vida) e não perdoes em frente ao guarda redes, pois estamos em golo de ouro.

Que a força para lutar te acompanhe...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

«Queremos ser campeões» – Rui Patrício


«Trabalhamos sempre para ser campeões, é essa a política do Sporting. Fomos segundos nos últimos quatro anos e, esta época, tudo faremos para atingir o nosso principal objectivo: conquistar o título. Só pode haver um campeão e esperemos que sejamos nós», afirmou o jovem guardião, relegando para segundo plano as mexidas nos plantéis de FC Porto e Benfica.


Rui apesar de ser bastante jovem, tem sabido evoluir gradualmente, tanto dentro como fora das quatro linhas. Guarda Redes que com o tempo vem melhorando e sabe perfeitamente o que diz.
Neste momento é difícil adivinhar quem será o futuro campeão, mas uma coisa para mim é certa, o Sporting é um sério candidato ao título. O trabalho de Paulo Bento está à vista, a equipa a mexer e bem onde necessita e já entrosada, digo que o Sporting neste momento não deve nada a ninguém. Até porque as saídas de Lucho e Lisandro vão sentir-se sobretudo nesta fase inicial e até porque no meu entender o Benfica não está mais forte que na época anterior, só se for o treinador que consiga fazer a diferença.

Espero estar enganado, mas muita atenção a este Sporting.

terça-feira, 7 de julho de 2009

HALA MADRID !!!

Sem dúvida que se há jogador que é de "extremos", esse chama-se Cristiano Ronaldo. Amado, por muitos, odiado por outros, é difícil haver o meio termo.
Não sou fã da personalidade de Cristiano Ronaldo, mas não posso esconder que estou orgulhoso desta apresentação num dos mais emblemáticos estádios do Mundo.
Um momento destes só foi possível devido ao "casamento" do jogador mais mediático com o maior clube do Mundo. Se conseguir atingir todo o seu potencial, então CR9 chega ao topo, porque por todo o respeito ao Man Utd, o Real é sem dúvida um clube especial.
Uma coisa é certa, goste-se ou não, CR9 é único.

*Arrepiante ouvirem-se 80000 vozes a gritarem Eusébio e ouvir-se Xutos e Pontapés.
**Ai o malandro que viu logo aquela jornalista toda jeitosa e foi logo cumprimentá-la :)

Força Real / Força Ronaldo

domingo, 5 de julho de 2009

King Federer

Ao fim de 4:20m de jogo Federer bateu o norte americano Andy Roddick num jogo épico e espectacular. É sempre bom que um desporto nem sempre reconhecido, nos faça disfrutar de espectáculos como o de hoje. Se há jogo/competição que merecia mais que um vencedor, hoje é um dos casos, pois após o esforço nenhum dos dois merecia perder.
A vitória sorriu a Federer que assim bate Pete Sampras no numero de vitórias em Grand Slam e regressa assim a nº1 do mundo.
Apesar de tudo foi pena Nadal não ter estado lá para defender esse seu título.
Sem dúvida que Roger já escreveu história no ténis.

Parabéns a um grande jogador e acima de tudo, um senhor que nunca perdeu a humildade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ressaca das eleições ! ! !



Quando era novo, escolhi ser do Sport Lisboa e Benfica. Escolhi por diversas razões, desde raízes familiares, a ser um clube eclético, ganhador, democrático, em suma, o Benfica tem tudo, só não tem comparação.
A antecipação destas eleições foram tudo, menos democráticas. Numa estratégia eleitoral, Vieira contornou os estatutos para assim impossibilitar a candidatura do movimento "Benfica Vencer vencer". Sem dúvida uma estratégia proveitosa, deixando assim a vitória no bolso. Só que esta atitude impediu que houvesse debate e mais opiniões para o futuro do meu querido clube.
A partir daqui estava na cara que mais voto menos voto a vitória do presidente demissionário seria uma certeza, pois nem eu que não morro de simpatia por Vieira com estes candidatos preferia a continuação do mesmo caminho. Bruno Carvalho foi uma anedota que pairou no universo benfiquista.
Na ressaca eleitoral, Vieira conquista 91% dos votos, tendo havido o dobro dos votos em banco do que em Bruno Carvalho. Mas o grande derrotado destas eleições não foi o candidato vencido, mas sim o SLB, digo isto porque é prejudicial e nada dignificante para uma instituição como o Benfica a 24horas da data das eleições, mais se falar em tribunais do que em estratégias para o futuro. Esta situação que ainda está longe de ser clarificada prejudicou em muito a imagem deste grande clube.
Por isso, apesar dos resultados esmagadores, jamais ficarei satisfeito com a vitória de alguém que contorne os estatutos do clube para seu benfeício próprio, simplesmente vai contra os meus ideais.
Mas o momento mais negro desta história foi na celebração da vitória de Vieira, um senhor que me recuso a dizer o nome foi aplaudido de pé, quando há menos de um mês disse "O título de basquetebol não me diz nada", metem o homem a falar depois de almoço é o que dá. Assim, mostra a ingenuidade e inteligência de certos sócios. Deus me livre algum dia baixar esse grau de exigência para o meu clube.

PS* Espero que Vieira seja bem sucedido neste mandato, o sucesso dele será o sucesso de todos os benfiquistas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Futsal: Benfica é tricampeão nacional!

Numa final onde estavam presentes as duas melhores equipas portuguesas, o SLB acabou por levar a melhor na finalíssima e conquistar assim por inteira justiça o ambicionado tri campeonato. Uma referência para a equipa do Belenenses que pelas dificuldades que criou ajudou a valorizar ainda mais este título da turma benfiquista.
Se a equipa azul conquistasse o campeonato, também seria merecido pelo excelente trabalho que Alípo tem vindo a desenvolver.
Sem esquecer os NN que foram determinantes, pois sem o seu apoio jamais voltariam aqueles 3-0 para o Belenenses no jogo 4, sem duvída que foram um verdadeiro doping.

Nuno Gomes renova....

Nuno Gomes renovou o seu contrato por mais 2 épocas. É pena que o SLB continue a ser gerido por padrinhos e alguns dos jogadores que continuem seja por serem afilhados e não pela qualidade futebolística. Os casos de Nuno Gomes e Mantorras são os maiores exemplos. Por vezes o Slb faz-me pensar que seja a Santa Casa da Misericórdia.
E depois admiram-se que o Porto ganhe cameponatos com 15 e 20 pontos de avanço.
Estamos a falar de um jogador de elevado vencimento e nulo rendimento, apesar dos anos que tem de casa esta renovação é totalmente desastrada.

Au Revoir El Comandate ! ! !


Oficial, Lucho Gonzalez é jogador do Marselha por 18M, quantia que pode chegar aos 24M.
Lucho González deixa o futebol português após quatro épocas de grande sucesso. O argentino celebrou cada temporada no F.C. Porto com a conquista do título nacional, acrescentando ainda duas Taças de Portugal e uma Supertaça. Pelo meio conseguiu com a camisola portista ser chamado para o Mundial 2006.
Perde o campeonato português o melhor jogador, e o Porto seu jogador referência, mas já sabemos que o Porto consegue sempre arranjar alternativas aos seus melhores jogadores.