domingo, 25 de outubro de 2009

Preocupado

Por vários motivos o Sport Lisboa e Benfica vive dias de grande felicidade.
Digo isto no mesmo dia que a nova Catedral da Luz comemora o 6ªaniversário e quando foi atingida a meta dos 200.000 sócios, números irrealistas para qualquer outro clube Português e Mundial.
A juntar a isto, a equipa de futebol alia vitórias a resultados e exibições de encher o olho. Eu que por norma e que me custa a pagar as quotas, sou um adepto muito exigente me confesso extremamente satisfeito com este arranque de época. Mas tenho consciência que vai chegar os dias em que vamos ser travados, porque nnunca houve nem nunca haverá equipas invenciveis. Mas quero acreditar que a equipa e os jogadores saberam dar a volta por cima.
Mas sabem o que mais me preocupa? É que eles começam a ter medo e a ficar incomodados e joga-se muito por fora das quatro linhas e parece que isso já começou (passo a explicar).
Benfica-Nacional vai ser arbitrado por Vasco Santos, e passo a explicar quem é esse senhor....


"Árbitros protegidos.” Foi nesta secção que a Polícia Judiciária (PJ) integrou Vasco Santos nas investigações do 'Apito Dourado’. O juiz do Porto foi o nomeado para a recepção de amanhã do Benfica ao Nacional. Uma escolha de Vítor Pereira, líder da Comissão de Arbitragem da Liga, que caiu mal entre os benfiquistas.

A razão explica-se de forma simples. Vasco Santos é, neste momento, árbitro de primeira categoria, mas a escalada no sector poderia ter sofrido um revés em 2003/04, época em que, de acordo com a PJ, o juiz do Porto foi ajudado, no sentido de não ser despromovido à terceira categoria.

O caso integra o processo de viciação de classificações de árbitros e observadores entre 2002 e 2004, que tem 16 arguidos e cujo julgamento está marcado para Fevereiro de 2010. Um dos pronunciados é Francisco Costa, então membro da Comissão de Arbitragem (CA) da Federação que, segundo a decisão de pronúncia, se mostrou preocupado com a classificação de Vasco Santos em Novembro de 2003.

Costa terá recebido de Carlos Vigário, da Associação de Futebol de Porto, uma lista de observadores que “poderiam ajudar” Vasco Santos. Francisco Costa e António Henriques – vice-presidente da CA e também réu no caso das viciações – colocaram em prática o plano.

José Mendonça foi o observador escolhido para o jogo Oliveirense--Caldas, arbitrado por Santos. Mas não só, Henriques e Costa indicaram ao presidente do CA, Pinto de Sousa, a nomeação de António Garrido, ex-árbitro conotado com o FC Porto, como assessor – que tem por função a avaliação do observador – desse jogo.

De acordo com a pronúncia do Tribunal de Instrução Criminal, o observador José Mendonça garantiu, após o jogo, que iria dar nota muito alta a Vasco Santos: “Vai andar de quarenta e oito para cima.” E deu mesmo 48, nota que os peritos ouvidos pela PJ consideraram demasiado elevada.

Contas finais, Vasco Santos ficou na segunda categoria e, pouco tempo depois, o estudante de engenharia de 33 anos chegaria ao primeiro escalão. Não foi acusado no ‘Apito’, mas foi um dos “protegidos”, o suficiente para alarmar os benfiquistas.


Por coincidência na época passada este senhor arbitrou o SLB-Setubal, jogo que para além do frango do Quim, ficou marcado pelo facto de aos 78 minutos, Vasco Santos aplicou a lei da vantagem numa falta sobre José António Reyes. Até aqui, nada de errado. Santos mandou seguir a jogada - o gesto é claro -, que acabaria com a bola no fundo da baliza do V. Setúbal. Contudo, o árbitro do Porto voltou atrás na decisão e resolveu marcar falta sobre o espanhol.

E arbitrou esta época o Porto-Leixões em que ficou marcada por não assinalar um penalty contra o Porto e inventa penalty contra Leixoes.

Medo, tenho muito medo....

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